Project Sumary

CNPq/Proantar Project: Meteorolgy at the Com.Ferraz Antarctic Station, 2001-2003

Dr. Alberto Setzer, CPTEC/INPE, Principal Investigator ( asetzer@cptec.inpe.br)
Prof. Francisco E. Aquino, LAPAG/UFRGS, co-PI (francisco.aquino@.ufgs.br)

1. Abstract

The Project operates since 1985 in Antarctica, particularly at the Brazilian Station Com. Ferraz, EACF (62o05.1íS/058o23.4íW), with four main objectives. 1) Support the Brazilian Antarctic Program (Proantar) and many of its scientific projects in Antarctica with weather forecasts for EACF, Navy ship, refuges, expeditions, and also with applications of technologies developed by the Project such as the use of meteorological satellites to monitor field crews and animals. 2) Design, install and maintenance of automatic weather stations (AWSs) for meteorology research and forecasting in the regions of Proantar activities, with real-time data reception at EACF and at the support ship. 3) Operation of a small meteorology lab to foster research and help participants of Proantar, collectind data and preparing forecasts, open to scientists of any national institutions. 4) Conduct Antarctic research with emphasis at the northern Antarcic Peninsula, in particular related to weather and climate variations, windchill, use of numerical forecast modeling, forecasting, and cyclonic systems.

The Projectís own lab with 4m x 10 m at EACF includes:reception of low resolution imagery of the polar satellites NOAA, Meteor and Resurs in APT mode; high resolution reception of NOAA/AVHRR in HRPT mode; assorted sensors and instruments for data collection and automatic recording;, equipment and installations for radio-facsimile, radio-teletype and HF and VHF communications in general; a small bench and tools for maintenance of instruments; Internet conection; and working and lodging area for the occupants. Three AWSs are registered at the World Meteorological Organization to distribute the data in the "GTS": Biscoe Islands -WMO 89263- 66o00,5íS/66 o07,9íW; Joinville Island -WMO 89253- 63o11,2íS/055 o23,5íW; and Flagstaff Mt. -WMO-89250- 62o04,9íS/058 o24,3íW. At present emphasis is given to operational work of the Project with recording and distribution of data, forecasting, support and interaction with other projects, and in the increase of scientific production. The annual CNPq project budget is about US$15,000. More information about the Project is found in the Internet site , http://antartica.cptec.inpe.br

ProjetoCNPq/Proantar: Meteorologia na Estação Antártica Com.Ferraz, 2001-2003

Dr. Alberto Setzer, CPTEC/INPE, responsável (asetzer@cptec.inpe.br)
Prof. Francisco E. Aquino, LAPAG/UFRGS, co-responsável (francisco.aquino@.ufgs.br)

2. Resumo
O Projeto atua desde 1985 na Antártica, em particular na Estação Brasileira Com. Ferraz, EACF (62o05,1íS/058o 23,4íW) tendo quatro objetivos principais.1) Apoio ao Programa Antártico Nacional (Proantar) e vários de seus projetos na Antártica com previsão de tempo para a EACF, Navio de Apoio, refúgios, acampamentos e expedições, e também com aplicação de tecnologias desenvolvidas pelo Projeto como o uso de satelites meteorológicos para monitoramento de equipes em trabalhos de campo, e de animais. 2) Montagem, instalação e manutenção de estações meteorologicas remotas automáticas em regiões de atuação do Proantar, com recepção de dados em tempo-real na EACF e no Navio de Apoio, para pesquisas meteorologicas e necessidades de previsão de tempo. 3) Manutenção de um pequeno núcleo de meteorologia auxiliando pesquisas e integrantes do PROANTAR, registrando dados e apoiando com previsões de tempo, aberto a pesquisadores de instituições nacionais. 4) Desenvolver pesquisas na área de meteorologia antártica, com ênfase na região norte da Península, em particular de variações de tempo e clima, de sensação térmica, de validação de modelos numéricos, e de sistemas ciclônicos.

O laboratório próprio de 4 m x 10 m do Projeto na EACF conta com: recepção de baixa resolução no modo APT dos satélites polares NOAA, Meteor e Resurs; recepção de alta resolução NOAA/AVHRR no modo HRPT; sensores e instrumentos diversos de coleta e registro automático de dados; equipamentos e instalações para rádio-facsímile, rádio-teletipo, e comunicações em geral HF e VHF; pequena bancada e ferramentas para manutenções; conexão Internet; e área de trabalho e estadia de seus ocupantes. Três estações automáticas são cadastradas na Organização Meteorológica Mundial e distribuição de dados na rede "GTS": Ilhas Biscoe-WMO 89263-66o00,5íS/66o07,9íW; Ilha Joinville-WMO 89253- 63o11,2íS/055o23,5íW; e Morro da Cruz-WMO-89250- 62o04,9íS/058o24,3íW. No presente, enfatiza-se a manuntenção das atividades operacionais do Projeto com registro e disseminação de dados, previsão de tempo, apoio e interação com outros projetos, e aumento na produção científica. O orçamento CNPq anual do Projeto é de cerca de US$ 15.000. Mais informações do Projeto estão no sítio Internet http://antartica.cptec.inpe.br

3. Histórico

O Projeto "Meteorologia na EACF" do CNPq/PROANTAR principiou na IIIª Operação Antártica, verão 1984/85, com testes de recepção de imagens de baixa resolução de satélites meteorológicos geoestacionários (Sistema "WEFAX") na Estação Antártica Com. Ferraz (EACF), 62o05,1íS/058 o23,4íW, Ilha Rei George, Arquipélado das Shetlands do Sul. O INPE apoiava o PROANTAR em seu início, e a recepção de imagens lá possibilitaria pesquisas e suporte ao PROANTAR. O Projeto foi conduzido com outros dois do mesmo responsável, de coleta e análise de aerossóis e de precipitação. As imagens recebidas foram muito úteis na previsão de tempo na EACF, sujeita mensalmente a episódios meteorológicos com riscos de vida. Por outro lado, iniciativa do Instituto Nacional de Meteorologia (INEMET), de coleta de dados, previsão de tempo e apoio meteorológico na EACF, limitou-se à Operação III.

O Projeto incluíu atividades de previsão de tempo e coleta de dados meteorológicos na EACF, objetivando suprir necessidades de vários outros projetos de pesquisa e nas áreas de atuação do PROANTAR; para tanto passou a contar com inúmeros instrumentos e equipamentos de registro de dados e de rádio-operação. Foi também viabilizada no Projeto a tecnologia de estações meteorológicas automáticas na Antártica atavés de satélites polares de órbita baixa (AWSs via "Sistema ARGOS", satélites NOAA); estas deveriam permitir coleta desatendida de dados com custos operacionais relativamente baixos, e expandir a área geográfica de atuação permanente do PROANTAR. A primeira foi a da Ilha Elefante (61o13,5íS/055o21,9íW), que funcionou até 1992. Por interesse de pesquisadores do INPE, foram adicionadas ao Projeto também pesquisas diversas na área de meteorologia Antártica.

Com a manutenção das atividades de coleta de dados meteorológicos e previsão de tempo durante períodos de inverno, a partir da Operantar X em 1992, o projeto passou da fase experimental para a de consolidação de seus objetivos. Atualmente o Projeto mantém coleta, uso e distribuição operacional de dados e de imagens de satélites meteorológicos tanto em Ferraz como no NApOc A.Rongel, apoiando inúmeros projetos em vários locais na região norte da Península Antártica. Várias tecnologias antárticas criadas pelo Projeto, como o sistema de acompanhamento remoto ("MTRs") de equipes em trabalhos de campo tornaram-se padrão no Proantar. Além da estação meteorológica de Ferraz, três outras operam remotamente por satélite e estão cadastradas na Organização Mundial de Meteorologia para distribuição de dados na rede "GTS": Ilhas Biscoe-WMO 89263 em 66o00,5íS/66o07,9íW; Ilha Joinville-WMO 89253 em 63o11,2íS/055o23,5íW; e Morro da Cruz-WMO-89250 em 62o04,9íS/058o24,3íW.

Além das atividades de coleta de dados e apoio ao Proantar enfatiza-se aumento de produção científica e intercâmbio com programas de pesquisa de outras instituições em nível nacional e internacional, e aplicações de conhecimentos gerados pelo Projeto a vários projetos e atividades do PROANTAR. Em março/99 o Projeto recebeu novo módulo em Ferraz, com 4 m x10 m, melhorando muito as condições de trabalho na Antártica. Em 2000 o Projeto passou a contar com a participação regular e apoio na coordenação do Prof. Francisco E. Aquino da Univ.Fed. Rio Grande do Sul (LAPAG-UFRGS). Na previsão do tempo feita na EACF, voltaram a colaborar o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), e o Prof. Rubens J. Villela da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Estas adições recentes trouxeram melhoria no desempenho e produtividade da equipe. Em 2001 foi aberta a página Internet do projeto, disponibilizando dados históricos, previsão de tempo, acesso a dados em tempo-real, entre outros: http://antartica.cptec.inpe.br

Da Operantar III (verão 84/85) à XIX (verão 00/01), o Projeto manteve equipes de uma a três pessoas nos períodos de verão, e em oito invernações (90-93, e 96-99) teve um representante na EACF. O responsável do Projeto participou em 15 das 17 últimas operações. Várias publicações nacionais e internacionais com dados e atividades do Projeto existem e estão também em elaboração - ver Anexo.

4. Objetivos do Projeto

O Projeto Meteorologia na EACF, tem objetivos em quatro áreas de atuação.

3.1. Atividades de apoio ao PROANTAR na Antártica, através de conhecimentos e tecnologia adquiridos pelo Projeto, como no casodos Mini-Transmissores-Remotos para acompanhamento de equipes em campo, monitoramento de elefantes marinhos por satélite,apoio de previsão de tempo à EACF, refúgios, e ao NApOc A.Rongel, etc.

3.2. Montagem, instalação e manutenção de estações meteorológicas desatendidas e automáticas via satélites (AWS, sistema ARGOS/NOAA) na Antártica, com recepção de dados também na EACF e no NApOc Ary Rongel, objetivando suprir dados emregiões de atuação do PROANTAR.

3.3. Manter na EACF um pequeno núcleo de meteorologia auxiliando pesquisas e integrantes do PROANTAR, registrando dados e apoiando com previsões de tempo quando possível, e aberto a pesquisadores de quaisquer instituições nacionais.

3.4. Desenvolver pesquisas na área de meteorologia antártica, com ênfase na região norte da Península. Em particular estão sendo conduzidos estudos de sensação térmica, de validação de modelos numéricos de previsão de tempo, e de sistemas ciclônicos.


5. Justificativa

A justificativa do Projeto leva em conta suas realizações passadas e presentes, bem como objetivos gerais do Proantar e peculiaridades de trabalhos com meteorologia na Antártica. Um exame da lista de publicações anexa é recomendado para a análise do texto abaixo, que segue a mesma seqüência dos objetivos.

A ênfase do Projeto tem sido atender necessidades meteorológicas da área de pesquisa do Proantar, assim como do Proantar em geral, e não apenas realizar uma pesquisa específica em meteorologia. Para realizar pesquisa em meteorologia Antártica e publicações, na maioria dos casos não seriam necessárias a presença na Antártica, equipes multidiscipinares, e 15 anos de atividades de campo, bastando apenas o emprego de dados e imagens de satélites gerados por terceiros, e amplamente disponíveis.

Dado o carater multi-disciplinar do Projeto, seguir o padrão convencional de uma pesquisa implicaria em desdobrar este projeto em inúmeros outros do tipo circulação inercial na Península Antártica, variações climáticas nas Ilhas Shetland do Sul, sistemas ciclônicos no Estreito Drake, microclimas na Ilha Rei George, transporte atmosférico no Estreito Drake, mudanças climáticas e degelo nas Ilhas Shetland do Sul, monitoramento de elefantes marinhos por satélites, transmissores para apoio de equipes em campo na Antártica, resposta humana a baixas temperaturas, uso de satélites na previsão de tempo na Antártica, novos transmissores de dados Antárticos via Internet, recepção e uso de dados e imagens de satélites em tempo real na Antártica, cálculos orbitais para localização de transmissores, e assim por diante.

Iniciemos pelo apoio com previsão de tempo na região de atuação do Proantar na Antártica, onde pelo menos uma ou duas vezes por mês ocorrem situações meteorológicas de grande risco de vida ou de perdas materiais, com ventos acima de 120 km/h combinados com chuvas, nevascas e nevoeiros. Há anos, nos períodos de verão, o Projeto faz previsões e com elas apoia equipes em campo, na EACFerraz, e o próprio NApOc do Proantar. Uma consulta a qualquer participante das Operações Antárticas confirmará a necessidade e efetividade deste serviço do Projeto. Grupos antárticos de outros países que não dispõem de previsões sofrem perdas de vidas e de materias pela falta de apoio meteorológico. O próprio Projeto, através de sua equipe e equipamentos, foi capaz de identificar grupos em risco, e coordenar os salvamentos feito pelo Grupo Base de Ferraz (em particular 2 poloneses em 31/dez/92 e 6 peruanos em 20/jan/00).

Fazer previsões de tempo na Antártica envolve primeiramente a recepção de dados por meios hoje em dia não mais convencionais e ainda insubstituíveis na Antártica, como transmissões de rádio em HF/SSB, rádio-facsímiles, radio-teletipos, código morse; imagens de satélites são também essenciais. Sua recepção e decodificação 24 h/dia necessita equipamentos eletrônicos diversos e programas complexos. A interpretação destas informações requer conhecimentos, estudo, experiência, e dedicação adquiridos ao longo de anos de trabalho no local.

Desta forma, a previsão meteorológica sem dúvida consome muito tempo e recursos, e apesar de a curto prazo não gerar muitas publicações, é de grande valia ao Proantar, minimizando riscos e acidentes, eventualmente salvando vidas.

Outras atividades importantes de apoio ao Proantar decorrentes de tecnologia do Projeto devem ser mencionadas: recepcção de imagens de satélites meteorológicos no NApOc A.Rongel, a sugestão e especificação da turbina eólica para geração de energia para os equipamentos do projeto de geomagnetismo instalada no Refúgio II; a conexão EMail da EACFerraz por satélites polares usada por dois anos e anterior à conexão Internet via EntelChile; a doação conseguida dos primeiros micro-computadores para o CPD da EACFerraz (em 1986); a atual introdução de comunicadores via satélite padrão Orbcomm para projetos diversos; o monitoramento de elefantes marinhos com transmissores ARGOS pelos satélites meteorológicos NOAA, e; os Mini-Transmissores-Remotos (MTRs) usados há anos por todas equipes de campo com recepção no NApOc e na EACFerraz também através dos satélites NOAA. Todas elas consumiram esforços significativos, e algumas, como especificamente no caso dos MTRs, colocaram o Proantar e o País à frente de qualquer outra iniciativa.

Também neste caso, a justificativa para estas atividades está nas realizações utilizadas com resultados positivos por todo Proantar e em particular no trabalho e na vida de pesquisadores em campo na Antártica.

Quanto ao segundo objetivo - a instalação e manutenção de estações meteorológicas desatendidas e automáticas via satélites (AWS, sistema ARGOS/NOAA) na Antártica, com recepção de dados na EACF e no NApOc-, ele atende pesquisas meteorológicas, a previsão de tempo que o Projeto faz, interesses do Proantar, e da Organização Mundial de Meteorologia.

A estação na Ilha Joinville objetiva detectar casos de circulação tipo "jato inercial" descritos em publicações do projeto (ver anexo). As outras duas estações são para estudos comparativos da meteorologia antártica em relação à Península (Ilhas Biscoe) e à topografia local (Flagstaff Mt.=Morro da Cruz).

Adicionalmente, estas 3 estações passaram em 2000 a integrar a rede mundial de estações da Organização Mundial de Meteorologia (OMM=WMO) com distribuição automática dos dados na rede gerando dados para a comunidade meteorológica e em particular para os interessados no norte da Península Antártica.

Para o Proantar estas estações representam ainda opção tecnológica de aumentar a área de atuação brasileira na Antártica com reconhecimento e utilidade oficiais. Com o domínio demonstrado desta tecnologia, pode-se considerar sua ampliação e/ou aplicação no monitoramento remoto de outros parâmetros.

O 3º objetivo visa manter na EACF um pequeno núcleo de meteorologia auxiliando pesquisas e integrantes do PROANTAR, registrando dados e apoiando com previsões de tempo quando possível, e aberto a pesquisadores de quaisquer instituições nacionais. Ele é justificado com base no item de previsão de tempo exposto acima, e pela lista de publicações independentes que utilizam dados gerados pelo Projeto. A lista de publicações é parcial uma vez que nem sempre o Projeto é comunicado do uso de seus dados, mas de qualquer forma comprova a necessidade e realização deste objetivo.

Os dados meteorológicos do Projeto estão sendo publicados através do INPE em anuários, constatando-se atraso a partir de 1996, o qual deve ser recuperado em futuro breve. Novo programa computacional de geração dos relatórios foi concluído e sua impressão é esperada em breve. Os dados estão sendo também disponibilizados na Internet.


No novo módulo alocado ao Projeto com 4 m x 10 m, e após instalação dos instrumentos no verão 99/00 existem condições adequadas para continuar as atividades deste objetivo.

O 4º objetivo prevê o desenvolvimento de pesquisas na área de meteorologia antártica, com ênfase na região norte da Península. Em particular, foram conduzidos estudos de sensação térmica, de validação de modelos numéricos de previsão de tempo, e de sistemas ciclônicos com os dados e imagens de satélites gerados pelo Projeto.

Estas atividades (e outras futuras) não envolvem custos ou procedimentos além dos utilizados para os três objetivos anteriores. Sua publicação em revistas internacionais com corpo consultor é prevista em 2001.

Uma atividade de pesquisa pendente é o preparo e lançamento de balões de nível constante com transmissores Orbcomm a partir de Punta Arenas no sul do Chile na entrada de uma frente fria para acompanhar sua trajetória em direção à Península Antártica. Trabalhos e modelagens em conjunto com o projeto de radônio do Dr. Enio B.Pereira indicam o transporte atmosférico da América do Sul para a Península Antártica e os balões forneceriam a comprovação desta hipótese. Nesta proposta está incluída a compra de dois destes transmissores.

Por último, comentários quanto à lista de publicações da equipe do Projeto.

Se por um lado inúmeros outros projetos se beneficiaram da atuação e dos dados do Projeto, a lista sem dúvida está aquém do esperado para um Projeto de pesquisa com 15 anos de atuação possuindo quantidade expressiva de dados. Esforços estão sendo feitos para publicar trabalhos em revistas internacionais com corpo revisor no corrente ano, muitos dos quais em fase final de elaboração.

O pequeno número de publicações "de peso" é atribuído ao excesso de esforços com apoio tecnológico e logístico ao Proantar e seus projetos de pesquisa, à dificuldade (até 1999) em contar com pesquisadores regulares e produtivos na equipe adaptáveis ao ambiente antártico, e a limitações por falta de verbas em muitos anos. Com instalações definitivas e adequadas no novo módulo do Projeto na EACFerraz, com as estações meteorológicas automáticas finalmente operacionais e registradas na OMM, e com a equipe reforçada por integrantes de universidades e do Instituto Nacional de Meteorologia compromissados com o Projeto e a pesquisa, acredita-se que a limitação quanto às publicações seja compensada em breve.

6. Planos para 2001 - 2003
  • continuar a coleta, recepção e publicação de dados meteorológicos da EACF, Morro da Cruz, e das Ilhas Biscoe e Joinville, e a recepção/arquivo de imagens APT e de dados;
  • fazer manutenção da instrumentação do Projeto na EACF, Morro da Cruz, Ilhas Biscoe e Joinville, e também no NapOc A.Rongel
  • reativar a estação de recepção de imagens AVHRR/NOAA, modo alta resolução HRPT.
  • implantar na EACF e NApOc A.Rongel recepção da rede de estações meteorológicas automáticas dos EUA/Universid.Wisconsin p/ repasse ao Centro Frei;
  • conectar micros da EACF aos micros da Meteorologia para disponibilização contínua de dados, imagens e previsões meteorológicas.
  • adquirir e montar dois mini-balões de nível constante com rastreio por satélite e lançá-los para estudo de circulação em 850 hPa na passagem Drake;
  • manter o apoio ao Proantar com previsões de tempo regulares nos períodos de verão;
  • operacionalizar o sistema Orbcomm de comunicação via satélites p/ dados e mensagens curtas;
  • efetuar publicações que se encontram em estágio final de preparo, relacionadas à meteorologia da Península Antártica, efeito de sensação térmica, aerossóis antárticos, e ozônio troposférico;
  • desenvolver teses de pós-graduação de alunos do INPE e da UFRGS relacionadas ao projeto.


7. Equipe do Projeto em 2001

 
Nome
Grau
Função
Dedicação
1
Alberto W. Setzer
PhD
Coordenação Geral todo ano
50%
2
Francisco E. Aquino/UFRGS*
MSc
Apoio Científico todo ano
40%
3
Heber Reis Passos
Técn.
Apoio Técnico todo ano
50%
4
Homero Haymussi/UNIVALI*
MSc
Apoio Científico todo ano
20%
5
Marilene A.Silva *
Secr.
Apoio Secretaria todo ano
50%
6
Cláudio O. Brandão
MSc
Apoio Técnico eletrôn. verão
20%
7
Marcos Aurélio F. dos Santos
Engo.
Apoio Técnico no verão
20%
8
Rubens J. Villela/IAG-USP*
MSc
Apoio Científico no verão
20%
9
Cristina Tobler de Souza*
MSc
Apoio Científico todo ano
20%
10
Francisco Assis Diniz/INMET*
Bach.
Apoio previsão meteo. verão
20%
11
Francisco Quixaba/INMET *
Bach
Apoio previsão meteo.no verão
50%
12
Letícia Reis Passos*
Técn.
Apoio Técnico inform.no verão
50%
13
Paulino R. da Cunha Neto*
Técn.
Apoio Técnico inform.no verão
50%
14
Marcelo Romão*
Técn.
Apoio Técnico dados
20%
Nota: *Não são funcionários do INPE


 

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