Antártica - Principais aspectos do continente gelado - (Alberto Setzer, 20030630)

A Antártica foi o último continente a ser descoberto e explorado, e ainda hoje é quase inabitado. Mesmo no verão, quando as condições são mais amenas, a população é de poucos milhares de habitantes, sendo nenhum deles permanente. Apenas turistas, que permanecem nos navios ao longo da costa, fazem este número aumentar para algumas dezenas de milhares durante os poucos dias que duram os passeios. Ao contrário da região Ártica, onde existe a presença humana natural dos esquimós, na Antártica nunca houve habitantes devido ao frio excessivo. Hoje, ela é uma gigantesca reserva da humanidade, protegida e destinada apenas a estudos científicos, onde não se desenvolvem atividades comerciais, industriais, extrativas e militares. Neste texto veremos resumidamente porque sua história é tão diferente e especial.

O nome do continente deriva da palavra "arktos", urso no idioma grego antigo, associado à constelação Ursa Maior da estrela polar do norte, que apontando para o Ártico, orientou os navegantes e viajantes por milênios. Pensadores da Grécia antiga acreditavam que para equilibrar a região ártica do norte, deveria haver correspondência oposta no sul, e assim Aristóteles (384-322 a.c.) introduziu o conceito da Antártica, ou seja, o anti-Ártico - ver nota no final.

Extensos mares congelados, condições meteorológicas péssimas, inexistência de navios e de tecnologia de navegação apropriados mantiveram o continente fora do alcance humano até menos de 200 anos atrás. Historicamente, a latitude do Círculo Antártico, 67.5 graus sul, foi atingida somente em 1773 pelo lendário capitão inglês e exímio navegador James Cook, usando a novidade do relógio de longitude para estimar a posição. O continente antártico foi avistado pela primeira vez em 27/janeiro/1820 pelo explorador Thaddeus von Bellingshausen do império Russo; logo em seguida, em 30/janeiro/1820, Edward Bransfield da marinha inglesa avistou a Península Antártica. Em fevereiro de 1821, Davies, um norte-americano caçador de focas, tornou-se supostamente o primeiro a desembarcar na Antártica, na parte central e oeste da Península.

Ilhas da região já haviam sido descobertas um pouco antes, como por exemplo a da Geórgia do Sul, em 1775 pelo Capitão Cook. As Shetlands do Sul, onde fica a Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz (EACF), no norte da Península Antártica, foram visitadas em fevereiro de 1819 pelo capitão inglês William Smith, ao ser desviado para o sul de sua rota no Estreito Drake por uma das fortes e comuns tempestades naquela região; em sua próxima viagem oito meses depois, ele reclamou a posse para o Império Britânico.

Histórias fantásticas de exploração e sobrevivência com heroísmo, tragédia e realizações, marcaram o desbravamento da Antártica no início do século XX. Entre elas destaca-se o caso do irlandês Sir Ernest Shackelton, que teve seu navio "Endurance" aprisionado pelo gelo no mar de Weddell antes que fosse iniciada a pé a travessia transantártica de 2.900 km. De janeiro de 1915 até seu resgate em agosto de 1916, os 22 tripulantes realizaram o impossível em sua rota de retorno e sobrevivência no gelo e oceano, e foram resgatados por seu próprio comandante quando todos eram dados por mortos. Menos sorte teve a equipe do inglês Robert Scott no retorno da corrida contra o norueguês Roald Amundsen para a conquista do Pólo Sul, no final de 1911: além de perdê-la por um mês, os cinco membros do grupo pereceram no final do retorno devido a adversidades do frio e tempo, e falhas de planejamento logístico, ficando a horrível memória desta jornada, até os últimos instantes, registrada no diário de Scott.

O interesse pela Antártica foi imediato devido à numerosa presença de focas, leões marinhos e baleias, que na época eram caçados tanto pela carne como por seu couro e óleo. No início do século XIX muitas cidades tinham a iluminação das ruas feitas com lamparinas de óleo de baleia, já que o uso do gás de petróleo no “lampião de gás” ainda não estava implantado. Em geral, dez anos era o prazo para o extermínio quase total das focas nas ilhas onde eram descobertas. Para dar uma idéia da dimensão da carnificina, em muitas colônias, 60 mil animais eram abatidos por ano. Tão grande era a concentração dos animais indefesos em terra, que para economizar munição de armas-de-fogo no abate, os caçadores usavam simples porretes nas matanças enquanto caminhavam nas colônias de focas e elefantes marinhos. Até meados da década de 1960 as baleias eram dizimadas pela pesca descontrolada, e a população de algumas espécies chegou a ser reduzida em 95% quando cerca de 66 mil baleias eram abatidas por ano pelos navios de captura e processamento nos mares antárticos. Nos debates recentes apenas o Japão tem resistido o banimento total de sua pesca. Pesquisadores brasileiros há anos participam de iniciativa internacional de identificação visual e genética de baleias na Antártica para estudar sua dinâmica e migração.

Com o passar dos anos vários países realizaram expedições à Antártica e declararam pretensões territoriais em função de suas áreas de atuação, caça e pesca – em geral não reconhecidas pelos demais, e muitas vezes sobrepondo-se. Por exemplo, até a aceitação internacional do Tratado Antártico em 1961 a região da Península Antártica era pretendida pela Argentina, Chile e Grã-Bretanha. Assim, determinou-se que o futuro deste continente não seguiria o padrão de posse por conquistas e guerras, abrindo novo horizonte nas relações internacionais e humanas, sob a supervisão da comunidade científica internacional. O início deste novo enfoque ocorreu com os trabalhos científicos realizados no primeiro “ano polar internacional” em 1882-83 quando 12 nações fizeram estudos coordenados do clima e do magnetismo terrestre. Iniciativas similares repetiram-se em 1932-33, 1957-58, e da organização do último resultou a primeira conferência antártica em 1955, quando foi apresentada a base do que se tornaria o Tratado Antártico, protegendo mares e terras ao sul da latitude de 60 graus. 14 países inicialmente promoveram o acordo e o ratificaram em junho/1961, com validade por 30 anos. Os países latino-americanos com estações ativas todo o ano são a Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. O Peru tem presença apenas nos meses de verão, e o Equador possui somente um refúgio que está sem uso há anos. Todos estes países estão presentes na Ilha Rei George, porém Argentina e Chile possuem bases em outras ilhas e no continente. Com o Tratado de Madri de 1991, ratificado em 15/janeiro/1998, ficou assegurada por mais 50 anos a condição de área especial de conservação do Planeta e de suas nações. Assim, ficaram suspensos interesses territoriais e também divergências entre países, inclusive as dos latino-americanos; hoje, os signatários são em número de 45, dos quais 27 consultivos, com maior expressão. O Brasil aderiu ao Tratado Antártico em 1975, e em 1983 obteve a posição de membro consultivo, passando assim a influir no destino do continente. Em 1982 foi aprovado o Programa Antártico Brasileiro – PROANTAR, e no verão de 1982-83 o país realizou a primeira expedição antártica com apoio do NApOc Barão de Teffé e o NOc Prof.W.Besnard da USP. A Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) foi montada no verão de 1983-84 na enseada Martell da Ilha Rei George, a noroeste da Península Antártica, e inaugurada em 06/Fev/1984; foi ativada apenas nos verões até 1986, e desde então, permanece continuamente em uso. A presença nacional na Antártica objetiva assegurar nossa participação no futuro geopolítico do continente.

A Antártica, incluindo todas ilhas e as plataformas de gelo, tem 13.661.000 km2; sem as plataformas, 12.093.000 km2, e se computada apenas a superfície continental, 11.900.000 km2. Este último valor é 42% maior que o Brasil, que possui 8.512.000 km2. Contudo, é menor que a América do Sul, com 17.800.000 km2. Dos sete continentes é o 5º em tamanho, porém o de altitude média mais elevada, de cerca de 2.300 m, e seu ponto mais alto, o maciço Vinson, possui 5.140m; o Pólo Sul fica a 2.835 m de elevação. Uma grande parte do continente tem o solo abaixo do nível do mar, até o limite de -2.555 m na depressão de Byrd, e a calota de gelo chega à espessura máxima de 4.776 m na Terra de Wilkes; outra curiosidade, é que o Pólo Sul Magnético não coincide com o pólo geográfico, e suas coordenadas são 74gr 07min Sul e 104gr 39min Leste. Devido ao acúmulo constante de neve, o gelo que é formado registra o passado em sua composição química, permitindo o estudo de gases e temperatura da atmosfera por centenas de milhares de anos, e também os efeitos mais recentes da poluição atmosférica.

Geologicamente, até 140 milhões de anos atrás a Antártica estava na parte central do super-continente Gondwana, quando os continentes de hoje começaram a se deslocar na crosta terrestre até chegar à configuração presente. Suas condições eram então muito diferentes, conforme estabelecido pelos fósseis de animais e plantas de até 200 milhões de anos. No setor leste predomina um escudo continental e na oeste, onde está a Península, a origem é bem mais recente, coincidindo com a dos Andes na América do Sul.

Exceto pelas algas (umas 300 espécies) que se desenvolvem na neve e gelo, a flora terrestre antártica concentra-se nos 2% do continente que não são permanentemente recobertos por gelo. Devido às baixas temperaturas, quanto mais ao sul e maior a altitude, menor o número de espécies e plantas. Liquens (250 espécies) e Briófitas (130 espécies, sendo 100 de Musgos) são mais comuns; fungos também são encontrados, e gramíneas ocorrem nas ilhas sub-antárticas, mais ao norte, onde somente duas plantas com flores são conhecidas.

A vida na região depende fundamentalmente dos oceanos, onde a luz abundante no verão e a circulação das correntes marinhas favorecem o alto teor de nutrientes e o crescimento da alimentação primária, composta de fitoplâncton e zooplâncton; estes efeitos são notados em um cinturão de 35 milhões de km2, conhecido por “convergência antártica”. No centro da cadeia alimentar encontra-se o “krill” (Euphasia superba), nome genérico de um crustáceo (camarão) de poucos centímetros e algumas gramas que alimenta pingüins, focas, baleias, podendo mesmo servir de alimento a animais de criação após processamento industrial; para o Homem, seu teor de flúor tem de ser diminuído. Em peso seco, possui cerca de 50% de proteína e são ricos em vitaminas. Em alguns anos a captura comercial do krill excede 500 mil toneladas. Os peixes antárticos, de cerca de 150 espécies, são bastante peculiares como resultado da evolução em temperaturas muito baixas, e alguns possuem até substâncias anticongelantes no sangue. Em sua maioria, são pelágicos, de profundidade.

Aves também se alimentam de krill, embora muitas sejam preferencialmente carnívoras como as skuas (Catharacta lonnbergi), notórias por seus ataques a filhotes de pingüins. Dentre as 60 espécies de aves na região, os pingüins representam a Antártica para o público em geral. No mar são extremamente ágeis e graciosos, podendo mergulhar até 250 m. Fora do mar, limitam-se a regiões costeiras, placas de gelo e banquisas. Na região da Estação Brasileira Com. Ferraz, são comuns três espécies: adélia, antártica ou “chinstrap” e papua (Pygoscelis adeliae, antarctica e papua, respectivamente). Em ocasiões raras observa-se também o de penacho (Eudyptes chrysolophus) e o imperador (Aptenodytes forsteri), que é o maior de todos e chega a ter 30 kg e 1.1m. O imperador é notório por nidificar na escuridão do inverno antártico, com temperaturas de dezenas de graus negativos, mesmo a centenas de km do acesso ao mar. As colônias de pingüins, ou pingüineiras, podem atingir mais de um milhão de indivíduos no verão, o que não impede os pais de encontrar seus filhotes após o retorno de uma pescaria de krill com a captura de cerca 800 g por dia. Em relação aos animais mamíferos, apenas são encontrados os marinhos, como baleias, golfinhos, focas, e leões-marinhos.

O continente é rico em recursos naturais, desde minérios com metais preciosos e raros até possivelmente petróleo. Entretanto, devido às questões de pretensão territorial de alguns países que nunca foram aceitas, e mais recentemente, pelas limitações impostas pelo Tratado Antártico, está proibida toda e qualquer atividade comercial, industrial, extrativista, e militar no continente. No ano de 2041, com a revisão do tratado, será redefinido o futuro deste santuário.

Quanto à meteorologia, a Antártica é muito peculiar, tanto por ser o continente mais frio, e com ventos mais fortes, como por ter mais água doce acumulada. A temperatura média anual varia de cerca de –10oC na costa a – 60oC nas partes elevadas de seu interior. Na costa, no verão o máximo pode chegar a + 10oC, e no inverno o mínimo chega a – 40oC. Em contraste, no planalto o verão pode ter – 30oC e o inverno –80oC. A temperatura mais baixa já registrada no planeta foi – 89.2oC na estação russa de Vostok em 21/julho/1983. Sistemas de baixa pressão, chamados de ciclones, costumam afetar a região costeira e os mares antárticos, causando ventos perigosos de 100 km/h por até alguns dias, com rajadas de 200 km/h; associados com chuva ou neve e nevoeiros, e a mar muito agitado caso se esteja no oceano, as condições de sobrevivência se tornam críticas. A maior velocidade de vento registrada foi 327 km/h na estação francesa Dumont d’Urville, em julho de 1972. O interior do continente tem o ar normalmente seco e subsidente, caracterizando-se do ponto de vista de precipitação como um deserto, com cerca de 50 mm/ano; porém, como a pouca neve precipitada não descongela, o acúmulo é contínuo, chegando a 4 km em certas partes. Em algumas regiões, como no Mar de Bellingshausen e nas Ilhas Shetlands o total anual é de várias centenas de mm de água.

Um fenômeno importante na região é o conhecido “buraco de ozônio”, resultante da redução sazonal deste gás na camada atmosférica entre 10 km e 50 km, diminuindo a capacidade de filtragem dos raios solares ultra-violeta, muito nocivos à pele dos organismos vivos. Sua redução nos meses do outono aumentou muito nas últimas décadas, supostamente como resultado de reações químicas do gás cloro, resultante de emissões de gases do tipo clorofluorocarbonos (CFCs) usados por todo planeta na refrigeração e em latinhas de “spray”. A intensidade maior do fenômeno na Antártica em relação ao Ártico decorre das temperaturas mais frias da atmosfera antártica. Protocolos internacionais assinados nos últimos anos estão substituindo os CFCs, e acredita-se que em algumas décadas os níveis de ozônio estratosférico retornem ao normal.

90% da água doce do planeta estão na forma de gelo, e deles, 90% encontram-se na Antártica. Ou seja, cerca de 80% de toda nossa água doce está na Antártica e ocupa volume de cerca de 25 milhões de km3. A maior espessura de gelo é 4.776 m, na Terra de Adélia. A extensão de gelo nas banquisas ao redor do continente varia entre o mínimo de 4 milhões de km2 em março (meio Brasil) ao máximo de 22 milhões de km2 em setembro (quase três vezes o Brasil). A grande preocupação em relação a possíveis mudanças climáticas, é que se todo gelo antártico derretesse, o nível dos oceanos no planeta subiria uns 50 metros, trazendo trágicas conseqüências para regiões e populações costeiras. A elevação de alguns centímetros já constatada nos oceanos, e os efeitos decorrentes em algumas ilhas e praias estão sendo vinculados por cientistas ao desprendimento de plataformas de gelo e derretimento de geleiras no entorno antártico; há previsões que nos próximos 100 anos este efeito cause elevação de um metro no nível dos oceanos. O tema ainda é polêmico, havendo também possibilidade de aumento do gelo antártico como parte das eventuais mudanças globais. Entretanto, o aumento de “icebergs” desprendidos e de sua extensão nos últimos anos está sendo constatada.

A Antártica se relaciona ao clima e tempo do Brasil de duas formas. Por um lado, no contexto do planeta, é a região continental e oceânica de onde partem as massas de ar frio que vão se misturar com as massas quentes oriundas das regiões equatoriais e tropicais mais aquecidas; desta interação resulta o padrão de circulação atmosfera e o clima geral do planeta. Por outro, em termos regionais, são as massas de ar da região do mar de Weddell que em alguns casos trazem frio e precipitação no inverno para o sul e sudeste do país. A corrente oceânica das Malvinas, no sentido sul-norte também afeta a costa do país, deslocando águas frias e ricas em nutrientes ao longo da costa, e chegando inclusive até Cabo Frio, RJ, onde causa o fenômeno da ‘ressurgência”.

A realização de atividades na Antártica está a cargo da SECIRM, responsável por todas atividades de apoio, e do CNPq, que define e financia os projetos de pesquisa. A Fundação Universidade Federal do Rio Grande, FURG, opera a estação de apoio antártico ESANTAR em Rio Grande, RS, e Universidades e Institutos de Pesquisa nacionais e de muitos estados participam desde 1982 nas pesquisas antárticas. O Clube Alpino Paulista, desde o início da EACF apóia atividades de deslocamento das equipes em trabalhos de campo. Os principais tópicos de pesquisa hoje estão nos temas de mudanças climáticas globais e poluição ambiental local; inúmeros projetos são desenvolvidos nas áreas de biologia, botânica, ciências espaciais, geologia, glaciologia, meteorologia, oceanografia e zoologia.

Para estas pesquisas o Proantar mantém presença permanente desde 1986 na região por meio da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), na Ilha Rei George (ou Ilha 25 de Maio nos mapas argentinos), construída no verão de 1983/84. Suas coordenadas geográficas são 62gr 05min Sul e 058gr 24min Oeste, e seu nome homenageia o Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz (1940-1982), um dos pioneiros nos interesses antárticos do Brasil. De oito módulos da construção inicial, hoje ela passou a ter 64, incluindo laboratórios de pesquisa, biblioteca, sala de exercícios, etc., com condições de conforto e comunicações excelentes para uma região inóspita. A EACF atinge sua capacidade máxima de até 50 pessoas no verão, mas durante o resto do ano abriga até 20; destas, 10 são do “Grupo Base” com pessoal da Marinha do Brasil, responsável por manter a Estação em funcionamento, pelo apoio aos projetos de pesquisa e por representar o país nos contatos e eventos locais. O suporte da estação é feito por um Navio de Apoio Oceanográfico à Pesquisa da Marinha, “NApOc”, sendo que o primeiro foi o Barão de Teffé e desde 1993 é o Ary Rongel.


Referências em português sobre a Antártica na Internet.

- http://www.mma.gov.br/port/sbf/dap/antartic.html para visão geral do Programa Antártico
- http://www.secirm.mar.mil.br/p_ne20.htm com informações gerais e ênfase na logística
- http://antartica.cptec.inpe.br com ênfase em meteorologia Antártica, links e web-câmera

Nota. O termo Antártida (com “d”) para o nome do continente também é aceito em português, sendo a opção por esta letra utilizada em alguns países, como Argentina, Itália e França; Antártica (com “c”) é a grafia recomendada pelo Programa Antártico Brasileiro, sendo coerente com a origem do grego “arktos”, e com o significado histórico de ser o "anti-ártico". Na forma de adjetivo, por exemplo “expedição antártica” ou “geologia antártica”, a grafia é sempre com “c”.

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